sexta-feira, 16 de março de 2012

Quindou


Recentemente comprei um Kindle – modelo básico da nova geração. Por que o fiz? Justamente porque, assim como muitos, tenho a rotina de ler e, principalmente, falta de espaço para os livros.


É justamente nesse ponto que o Kindle se foca: a praticidade. Nele, variando a memória, é possível armazenar milhares de livros em apenas ‘’um’’ só; e mesmo esse é, no caso do meu, bastante leve.


Além da praticidade, esse livro digital oferece outros tipos de facilidades. Por exemplo, com o dicionário do português e inglês já instalados na memória do aparelho, é possível em uma leitura destacar uma palavra com o cursor e achar seu significado; na vida real, isso levaria mais tempo: teria-se que achar a inicial, depois procurar alfabeticamente; e isso quando a gente não se perde...
No Kindle, isso é, pelo contrário, instantâneo!


Ora, mas ele deve cansar a vista; diriam alguns. Não acontece. O Kindle possui uma tela feita especialmente para não desgastar a vista; é como se o leitor estivesse olhando para um papel comum. Sem falar que também não é preciso forçar a vista, já que existe nele uma opção para se alterar o tamanho das fontes; certamente uma grande vantagem para os mais idosos.


Talvez o real problema do Kindle em relação a nós seja seu restrito repertório de livros nacionais. Entretanto, esse é um obstáculo que pode razoavelmente ser transposto.


Embora o Kindle seja algo recente – se não me engano, o primeiro modelo foi lançado em 2004 – os chamados e-books (livros eletrônicos) já estão há mais tempo na rede. É possível, assim, achar os livros eletrônicos que se deseja e passá-los para seu Kindle. No entanto, muitas vezes esses livros estarão em um formato estranho ao Kindle – seja em PDF, WORD, etc -; então, o que fazer? É possível mandar os arquivos para um e-mail da Amazon e, já no formato adequado, para o Kindle. Este link contém um guia mais detalhado: http://www.rodrigoghedin.com.br/blog/converter-pdf-azw-kindle


Enfim, considero o Kindle uma revolução por esses motivos. Embora muitos se sintam apegados – desnecessariamente – ao ‘’bicho’’ livro, com seu cheiro e textura, acredito que a era dos livros digitais é uma tendência a ser expandida; da mesma maneira como o foi na passagem dos livros manuscritos para os impressos. Fica a idéia à aqueles que pensam em adquirir um desses.


PS – a propósito, é esperado que a Amazon lance o modelo básico do Kindle no Brasil por cerca de 200 reais no final do ano.

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