As bicicletas, vulgas magrelas, certamente passaram pela vida da maioria de nós. Para alguns, ela serve para os momentos de lazer, à beira da praia ou parque, outros a utilizam como meio de transporte e outros tantos a encaram como um esporte.
Desde a sua criação, ela se expandiu pelo mundo. No entanto, o tratamento dado à ela varia; ora é bem recebida, ora não. Basta comparar Brasil e Holanda. Os ciclistas holandeses são uma constante nas ruas de seu país; no Brasil apenas alguns se arriscam ao risco de se ‘’expor’’ na rua.
Dessa rejeição surge o descaso do poder público. No Rio de Janeiro, por exemplo, as ciclovias são concentradas em pontos da cidade, muitas vezes na orla; as que existem estão em mau estado de conservação; falta segurança, os assaltos são freqüentes, principalmente contra jovens e em horários de pouco movimento.
A insegurança de alguns ciclistas - basta pesquisar em fóruns - é tamanha que muitos preferem se arriscar nas rodovias – onde muitos motoristas tem a mania de raspar nas bicicletas - do que ter que cruzar certas ciclovias em determinado horário, como a que existe no Aterro do Flamengo.
O ciclismo, por ser um transporte que exige força do utilizador, é um modal que apresenta grandes benefícios à saúde e, em paralelo, torna a vida nas cidades mais amena, menos veloz e, fator importantíssimo, mais limpa. Já está na hora de a ciclovia ser incorporada à estrutura das cidades.
O Brasil realmente peca nesse sentido...
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