São tudo, seja material ou não, que um ser humano deve possuir( direito à alimentação, saúde, educação, etc). Algo assim pode ser defendido, não apenas por sentimentos de empatia, mas também por razões práticas; as sociedades mais desenvolvidas são um exemplo concreto disto: por, historicamente, terem adotado forte políticas pró educação, saúde, renda, etc, possuem não apenas um maior senso de solidariedade mas também melhor qualidade de vida.
Sob o ponto de vista destes direitos, o racismo é uma agressão, já que, graças a ele, a alta estima é quebrada, empregos são negados, pessoas são humilhadas; em suma, um grave problema social.
Mas, como se dá o racismo? Ele se manifesta de diversas maneiras, podendo ser em uma forma explícita, quando, por exemplo, um negro é chamado de macaco; implícita, a exemplo do tratamento diferenciado dado pela polícia aos negros; interno, quando um negro não se encara como tal, tentando se passar ao máximo por branco ou algo próximo disso.
A fim de coibir tais práticas, foram implementadas uma série de ações pelo Estado brasileiro: cotas sociais, raciais, criminalização do racismo, criação do Estatuto da igualdade, etc. Essas ações, embora aceitas por muitos, sofreram oposição de certos segmentos da sociedade - a exemplo da ação de inconstitucionalidade levantada pelo DEM em relação às cotas raciais.
A despeito das resistências, o Estado continua a defender os direitos humanos. No tocante ao racismo, é essencial atacar sua raiz: quebrar o abismo econômico e, pois, social que existe entre brancos e negros; através da recuperação dos serviços básicos (saúde, educação, segurança...) e de políticas distributivas(como a instituição da reforma tributária). Até lá, o Brasil não deixará de ser um projeto de democracia racial.
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