sábado, 21 de dezembro de 2013

Kindle!



Meu Kindle foi roubado. Infelizmente, ele não pode ser rastreado pela Amazon - o que nem adiantaria, pois acho que sei quem roubou, mas como não tenho provas nada posso fazer.

Caso o seu Kindle seja roubado, você deve trava-lo - eu fiz isso pelo chat online da Amazon. Isso foi, a propósito, a única coisa boa do roubo: descobri como o atendimento da Amazon é excelente.

Na hora, um indiano começou a falar comigo em inglês; como ele escrevia tão rápido e bem, achei que fosse um robô me atendendo, mas não. Ao contrário do que ocorre com as nossas empresas, ele foi extremamente atencioso e eficiente. Sabia meus dados e, rapidamente, travou o meu Kindle.

Enfim, quem já foi atendido sabe a diferença no atendimento dessa empresa e da maioria - se não todas - das empresas brasileiras.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Braços Cruzados, Máquinas Paradas (1979)


Sinopse: São Paulo, 1978. Três chapas disputam a direção do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, o maior da América Latina, com 300.000 associados, e presidido por um "pelego", desde o golpe militar de 1964 . Em meio à eleições, eclodem as primeiras greves operárias que iriam mudar o país. "Braços Cruzados Máquinas Paradas" revela, em narrativa envolvente, como funciona a estrutura sindical brasileira, de inspiração fascista. É também o primeiro documentário de longa-metragem sobre as chamadas "greves espontâneas", ocorridas em São Paulo, 10 anos após a decretação do AI-5. Tais greves, que culminaram em um amplo movimento social que traria de volta a democracia ao país, estão na base dos acontecimentos que levaram à eleição do primeiro presidente operário da América Latina.

sábado, 5 de outubro de 2013

Adblock!




Quem quiser se livrar da propaganda na internet, desde que use o Chrome, deveria baixar essa extensão:

https://chrome.google.com/webstore/detail/adblock/gighmmpiobklfepjocnamgkkbiglidom?hl=pt-BR

PS - O adblock barra até aquelas propagandas nos vídeos do Youtube!

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

O que não está na tela



Acompanhei, desde junho, as reportagens sobre as grandes manifestações populares que ocorreram pelo país. Assim como outros, via os momentos em que manifestantes sempre terminavam por ´´depredar´´ o patrimônio público: placas de ruas, bancos, lojas, vias, etc.

Não entendia o porquê disso - poderia, afinal, haver um motivo razoável? Enfim, acabava por acreditar que havia um misto de descontrole das pessoas, algo de natureza emocional, e ações de policiais tentando tirar o crédito do movimento, ao se tentar resumir os protestos a vandalismos e saques.

Um dia desses acabei lendo um artigo na Carta na escola que comentava o assunto. Descobri que o que o jornal local, o RJTV da rede Globo, resumia a vandalismo - ou seja, algo fruto de desocupados que apenas prejudicava a ordem e o patrimônio público - era, ao menos no caso dos Black Blocks, ações políticas e que, portanto, tinha fins políticos.

Por exemplo, comentam no artigo que os bancos eram atingidos pois eram símbolos do capitalismo e, como tal, mereciam ser atacados. Outro fato interessante é que os integrantes do Black Block não se consideram violentos pois, para eles, a violência só existe quando atinge as pessoas; não objetos.

Ora, pode-se não concordar com essa tática de manifestação - eu, no caso, ainda não cheguei a uma conclusão - mas é evidente que esses indivíduos são mais do que simples ´´baderneiros´´. Mal ou bem, são cidadãos que buscam reagir a opressão - a violência do transporte, saúde, educação e segurança públicas de má qualidade, que tantos esquecem que existe apenas porque não parte de alguém concretamente, mas sim do Estado.

O que me entristece e revolta é que um jornal com tanta influência, o RJTV, não se dê ao trabalho de dar informações desse tipo aos seus telespectadores. E não são bobagens; são informações que, por formarem a opinião dos cidadãos sobre as manifestações, tem relevância na vida social da cidade e do país: se a sociedade tivesse lido o que li, talvez mais pessoas tivessem apoiado as manifestações ou ido à elas ou formado novas, e por aí vai.

Não se pode brincar com informações tão importantes, sob o risco de, a partir de interesses privados, manipular a sociedade. Infelizmente, foi o que a rede Globo, novamente, conseguiu.



segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Pulitzer: Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma.


Recentemente, o CQC entrevistou de maneira totalmente desrespeitosa o deputado José Genoíno sobre o ´´mensalão´´. Acredito que, devido à condenação do Genoíno, o repórter do CQC se permitiu abordar de maneira debochada e humilhante o deputado. Ele pergunta coisas como: ´´você veio aqui – no Congresso Nacional – se esconder porque na prisão é pior?´´, ´´você já sabe onde vai passar no Reveillon…qual prisão…´´.


No início dessa matéria, o repórter reclama do fato de o Genoíno nunca conceder entrevistas ao programa. Ora, como eles esperam que alguém dê atenção à uma atitude tão agressiva, raivosa e humilhante? Imagino o que faria um dos integrantes do programa se fossem, em um momento de seu dia, abordados da mesma maneira - aliás, isso já ocorreu e, hipocritamente, um dos membros do CQC não aceitou a´´brincadeira´´.

Talvez o leitor esteja se perguntando, goste ou não da matéria, que o programa pode fazer qualquer tipo de matéria, afinal a imprensa tem o direito à liberdade de expressão, que não pode ser limitado. Isso é um engano; nenhum direito é absoluto, pois, se assim fosse, um direito poderia anular outro: por exemplo, um racista poderia dizer que ele pode chamar um negro de macaco, já que ele tem o direito à liberdade de expressão. Isso é, claro, incorreto: assim como alguém não pode cometer racismo em nome da liberdade de expressão, o CQC não poderia abordar as pessoas de maneira vexatória e humilhadora em nome do jornalismo ou entretenimento.

Alguns podem pensar, ´´ah, mas esses corruptos tem que sofrer mesmo´´. Novamente um engano, se um político for culpado por corrupção, ele deve ser julgado e adequadamente punido. Mesmo culpado, um corrupto é um cidadão e, portanto, merece ter seus direitos – como o respeito à sua dignidade – preservados.

Partir para a lógica do linchamento, que nesse caso é psicológica, é um atentado à cidadania de quem é linchado e de quem lincha. O linchado sofre pois é punido de uma forma que em nada ajudará em sua ressocialização; o linchador se rebaixa ao recorrer a violência, um recurso desmerecido por qualquer sociedade civilizada. Sem falar que quando a sociedade se contamina por esse espírito de ódio, um inocente pode acabar sofrendo a ´´justiça´´ dos homens bons.

Enfim, a matéria é de um nível muito baixo – as coisas pioram no fim, quando a mesa do CQC entra na roda. Ao contrário do que o telespectador imagine, o Custe o que custar não se interessa realmente em melhorar a política brasileira; pois, se assim fosse, eles não resumiriam o tema da política a casos de corrupção, comentariam sobre questões mais relevantes – como a reforma política, incentivariam o debate e o respeito entre pessoas de diferentes ideologias, etc. Mas não é isso que o CQC faz, ele aborda de maneira ignorante, passional e simplista a política brasileira. Como resultado, seus telespectadores são deformados politica e civilmente; o que de nada ajuda a melhorar a situação.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Para quem está se preparando


Livro que ajudará quem estiver fazendo concursos públicos:

Mapas mentais e memorização, de William Douglas e Felipe Lima.

https://www.box.com/s/mqxuox0dxulh30tagphd

O livro, essencialmente, ensina a técnica dos mapas mentais, dos modelos binários e dá dicas para se manter minimamente saudável - que eu acredito que possam ser desconsideradas de tão óbvias.

Bons estudos!