O que isso quer dizer? Simples. Ambos os partidos deveriam ter orientado a seus membros que votassem 13, sem dar margem ao voto nulo ou branco. Afinal, se um ou outro será eleito, inevitavelmente, porque não aumentar a probabilidade que um candidato do PT - que ainda possui membros valorosos, como Paulo Paim e Tarso Genro - vença o candidato do PSDB, que abriga políticos como o ex-comandante do ROTA - eleito vereador recentemente - e Geraldo Alckmin, atual governador do estado de SP, responsável pela injusta e violento episódio do Pinheirinho?
Certamente, pela lógica de aliança que o Partido dos Trabalhadores vem desenvolvendo há décadas - como a que envolveu o PL de José Alencar com Lula em 2002 e, mais recentemente, com Maluf e seu partido - não são esperados grandes avanços; entretanto, as chances de ocorrerem retrocessos são menores se comparados com José Serra no poder.
Ora, um governo petista, mesmo com todas as críticas, não é menos danoso aos trabalhadores paulistas? E não é papel dos comunistas almejarem o bem estar dos trabalhadores, ainda mais quando não há uma alternativa comunista ao Executivo?
Enfim, esses partidos devem se lembrar que ''quanto pior, pior'' e, portanto, fortalecer a alternativa menos prejudicial à classe trabalhadora - como fizeram ao apoiar Getúlio e JK no século passado. Caso contrário, ele estará contribuindo para que uma candidatura, mesmo que em desvantagem, que fere os interesses dos menos favorecidos se fortaleça.
PS - fica a minha lamentação pela declaração de Plínio de Arruda Sampaio, o qual admiro, em apoio ao candidato José Serra. Faltou a ele uma analise mais serena desse embate político.
Nenhum comentário:
Postar um comentário